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domingo, 26 de janeiro de 2014

AMIZADE SINCERA, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AMIZADE SINCERA, 
por João Maria Ludugero

O tempo chega no vai-e-vem, 
No balanço da praça Do encontro 
Das quatro bocas... 
Os anos marcam 
Seja na face, corpo, 
Em sua mente reverdecida: 
Seja no cantar de cada Parabéns! 
E também quando chega uma época 
Em que não se quer dizer mais a melhor idade. 
O engraçado, é que o inverso também acontece: 
Tem gente que se renova, como fênix renascida... 
Parece que os anos voltam: 
Se sentem mais soltas, contentes como crianças 
Ao ganhar o brinquedo que almejavam. 
Outras tantas, remoçam de verdade. 
Apesar dos aniversários advindos, 
Essas têm cheiro de flor na alma, 
Asas de anjo, sem os dentes de antes, 
Mas continuam doces como mel. 
Pois se vertem no chão de dentro a ocupar sopros de amor: 
Onde repassam, renovam também aqueles que estão à sua volta. 
Pois cativam com seu carisma deixando quem está do lado, 
Com jeito de cravo e rosa a florir também, 
Pelo menos por algum tempão de todos os lados... 
As amizades assim são muito bem-vindas! 
Colorem nossas vidas, dentro e alto, 
E não nos deixam esmorecer ao desânimo.

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