IDENTIDADE PLENA: LUDUGERO, por João Maria Ludugero
Quem foi que disse
Que careço ser um outro
para ser eu mesmo?
Se sou pedra de lajedo
Sou o vento que a desgasta
Sou néctar sou viço
Sou pássaro arteiro
Sou colibri medonho
Sou pétala da alma
Sou pólen sem abelha
Sou Ludugero e tento
Desde que me entendo
Por Ludugero e sonho:
Pois sou joão-de-barro
Sustentando o ninho
Nas árvores ao relento
Existo onde me desconheço
A correr dentro e alto, e ir além
Aguardando pelo meu passado
Renovando esperança do futuro
No mundo que labuto morro
Na lida por que luto, renasço!
Nenhum comentário:
Postar um comentário