por João Maria Ludugero
E eu fico de manjar em lembranças
Com o sol em plena aurora a clarear,
Verdes juazeiros dentro da tarde amena,
Canto de pássaros, dentre bem-te-vis e sabiás,
E aqui estou de novo a sonhar com a vida de outrora.
Não trago comigo alfazemas ou mata-pastos,
Mas o perfume da roça lá do Vapor de Zuquinha,
Na lembrança da seara agreste da Várzea,
Com um chão de dentro sendo cultivado…
Lembro-me bem do sítio do Maracujá,
Dos cantos de pássaros no amanhecer,
E do belo recanto do Itapacurá dos Cunhas,
Do entardecer a colher pitombas
Lá pras bandas da casa de dona Julieta,
Inesquecível avó da amiga Edileusa Alves.
E a Várzea passada a limpo me traz
Lembranças felizes e vorazes além
Do tempo das cacimbas do rio Joca…
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