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terça-feira, 30 de setembro de 2014

KIRO-ESSENCIAL, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
KIRO-ESSENCIAL,

por João Maria Ludugero

Depois de tantos sóis, de repente, sem alarido,
Escuto a voz da Kiro musa-menina-moça-mulher
E ouço a menina medonha de Nova Canaã dizer dentro e alto:
- O alvo da boa vida é atingir o que há pelos ares do interior,
Feito um sanhaço só, mas destemido apesar dos solavancos.

Assim vivo então uma hora com a bela Kiro
A amortecer as dores sem medo da cuca.
Vejo o mundo a correr dentro sem censura
Pelos olhos de um afoito bem-te-vizinho.
Disparo o sol a irradiar o cenário reverdecido
No lume-cerne das pétalas da bem-me-Kiro...

Alaranjo agora ao som do lusco-fusco,
Levando ávidas flores na alma astuta
Que nenhuma outra de adejar violeta
Antes experimentara sendo jasmim-manga.
Vivo, sabendo o que há atrás do pleno ânimo
Dos horizontes belos, largos, nunca estreitos,
Onde nasceu o alvo da vida em flor/essência:

A bela Kiro extrovertida, desde o verde-musgo
Da seara dessa faceira menina princesa da lua
A mergulhar em desentristecidos banhos de prata...


KIRO-REFLEXÃO, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
KIRO-REFLEXÃO,
por João Maria Ludugero
Quando me vi espelhado nos olhos da Kiro,
Achei-me refletido em seus lumes de beleza
E o meu sonho em próprio acorde animado.

No ritmo de meu verso, então, reconheceram
A música que encantaria, se soubessem cantar.
Daí, bem apanhado em astuta poesia,
Kiroreverdeci a cantiga de um bom dia!
E agora estou extasiado a correr dentro e alto,
Desde o interior, assim despojado, bem inteiro
Em radiantes sóis amarelos
Depois de tantas luas!

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

VARZEAMANDO-SE A GENTE CHEGA AO INTERIOR, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VARZEAMANDO-SE A GENTE CHEGA AO INTERIOR,

por João Maria Ludugero



É que em todo o interior,
Mesmo de sentinela em esperança nova,
Há um vão a correr dentro e alto.
Longe ou perto há uma cancela,
Não somos donos da porta aberta,
Mas simples convidados a entrar,
A desapear sem nenhum medo da cuca...
A Várzea, por respeito, só requer licença.