IPÊ AMAR-ELO,
por João Maria Ludugero.
Manjar-te tem um quase que precede o tudo.
Também o sol avança em mim como em solo verde,
Mas sou escasso sem teus solavancos dourados,
Sem o amar-elo da tua tez,
Sem o ouro da tua folhagem.
Sem os canteiros de ipês dourados
Que avanças num rápido olhar radiante.
E haveria sorriso mais bonito que o teu?
Advirão manhãs, virão outras brisas,
Entretidas em ouros vislumbrantes,
E ouvir-se-á pela voz da tarde amena:
Há sorriso mais aureolado que o teu?
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