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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

COLIBRI NO CALIBRE DA ALMA DE FLOR, por João Maria Ludugero

COLIBRI NO CALIBRE DA ALMA DE FLOR, 
por João Maria Ludugero 

Quando rio, 
Até no riacho 
há primaveril explicação. 
Mas, que bom seria me achar 
assim oásis-meado em êxtase 
se esta flor estivesse 
bem aqui do lado, 
cândida e consentida. 
A poesia é um pouco dessa estação 
que me arrima latejante. 
É como rio a escorrer no corpo 
de quem está seco em desvario. 
E o poeta se transfigura em verso 
com bem marejado afinco, 
reflexo da busca na estação 
do arredar ao esbugalhado estio,
Na medida do impossível, 
desapeado ao esfiapar das nuvens: 
- Sou o eufórico colibri da palavra 
 benquista fora do acre dito!

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