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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

ESPELHO DE VARZEANIDADE, por João Maria Ludugero

ESPELHO DE VARZEANIDADE,

por João Maria Ludugero

Atravesso a Brasiliano Coelho de Oliveira,
No oitão da casa da inesquecível Albanita
De Arnor Coelho, outro lado da seara varzeana
A andar, a correr dentro e a voar alto
Sem qualquer medo da cuca esbaforida,
Ludugero, príncipe, senhor da vida agreste,
Levado menino João maduro, cabra-da-peste,
Apreende a vida, luta, afoito arenga e fica contente
Aos magotes de renovadas esperanças advindas.

Não só de manjar na lida a escrever meus versos,
Vislumbro o Riacho do Mel a adocicar a vida da gente
Entre cajus, cajás, seriguelas, pitangas e coalhadas
Na seara de Seu Pasqualino Gomes Teixeira.
É Maracujá dos cajás-mangas, cocos e tamarindos,
É Itapacurá das pitombas do sítio de dona Julieta Alves,
É nascente refletida ao Vapor de Zuquinha,
É Umbu a partir dos Ariscos de Virgílio Pedro,
É castanha-de-caju lá dos Seixos de dona Santina,
É melão-de-São-Caetano, canapus e goiabas das Formas,
É mulungu aberto em flores alaranjadas rumo ao Gado Bravo,
É vertente de dores, amores e tantas glórias possantes...

É mandioca, macaxeiras, favas e feijões lá da Lagoa Comprida
Do saudoso e arteiro Plácido 'Nenê' Tomaz de Lima;
Eram muçuns, carás, aratanhas, piabas e jacundás
Que dona Neda pescava no rio Joca, atirando seu landuá.
São tantas recordações dispostas em vivas lembranças
Daquelas que transbordam meus olhos d'água,
Sem amortecer a saudade marejada pelo meu coração partido.

São tantas andorinhas e bem-te-vizinhos soltos
Diante dos verdejantes juazeiros que, dia-após-dia,
Esvoaçam cintilantes em cantiga dentro de tamanha varzeanidade,
Que nos ensinam a abrir as asas, sem ferir ninguém,
Mas, se preciso for, sem carecer de ser cabotino,
Eu sou de assanhar até mesmo os pelos da venta,
Alvorecido, desde as quatro-bocas da Várzea
Dos bacuraus, dos corujões e dos sem-partidos,
Do bumbado boi-de-reis de Mateus Joca Chico,
Do pastoril azul e encarnado de Joaquim Rosendo
E do mamulengado João-redondo de Pedro Calixto.

Nossa Várzea tem cultura em pura-mente não esmorecida,
Com a aptidão e a coragem da destemida professora Gabriela Pontes,
Que, com ou sem apanhada sorte, apesar da estação do eufórico estio,
Corajosamente resguardou tantos ensinamentos em tal viva memória
No intuito de, por si só, elevar-nos a ser mais fortes, desde as raízes da Terra potiguar, seara dos jerimuns, milho, melancias, batatas-doces, Mandiocas e macaxeiras, a partir do vão do carro-encantado
E da lenda da mulher que chorava além das quatro-bocas da Várzea
De Seu Beija de Madrinha Joaninha Mulato!

domingo, 22 de fevereiro de 2015

EU A VARZEAMO! por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
EU A VARZEAMO!
por João Maria Ludugero


Eu a varzeamo pelas Formas puras
Não somente ao Vapor de Zuquinha
E ao estio a um só tempo comburente
Não só em suas vertentes searas
Do Gravatá, Umbu, Riacho do Mel,
Mas do rio Joca ao Itapacurá
Das pitombas, pimentas malaguestas,
Cajus, castanhas e tantas temperanças...

Do açude do Calango aos Seixos,
Dos Lajedos à Lagoa Comprida,
Dos potáveis Ariscos ao Gado Bravo
Dos Ariscos às Novas Esperanças
Do açude do Calango à Lagoa Comprida...
Eu a varzeamo da forma mais pura
Não na feroz armação do mundo
Em olhar feito convite e fumaça
Não entre as coivaras da roça
Que a leva às batidas do relógio
Da igreja-matriz de São Pedro Apóstolo,
Eu a reconheço em forma alvorecida
Quando o sol da manhã varzeana
Entra pela porta
E toca seu rosto
Tal uma plêndida carícia
Toco seu corpo animado,
Sem as patas do encosto
E seu pescoço emerge afoito
Dos lençóis brancos estendidos
Pelas cercas da singela seara
Dos Ariscos de Virgílio Pedro,
Ou entre favos do mais doce cajá-manga
Do Maracujá de dona Melizinha...

A CORRER DENTRO DA MAIS PURA VARZEANIDADE, por João Maria Ludugero

 
  
 
 
 
 
A CORRER DENTRO DA MAIS PURA VARZEANIDADE,
por João Maria Ludugero


Saudoso poeta da Várzea,
Saudoso trovador que se estrela
Ao contemplar a estrela Dalva,
Ao se completar arteiro e levado da breca,
A se reinventar num astuto olhar bem-te-vizinho
A se ninar dentro e alto pelo interior da Várzea dos Caicos,
Aonde eram longas as festanças de São Pedro Apóstolo,
As peles não tinham cor, mas eram iridescentes ao Vapor
Os cabelos se encaracolavam ao vento do sítio do Maracujá,
Terna seara dos cajás-mangas, tamarindos, umbus, cajus, pitangas,
Ao se elevar em acordes de sonhos, sem medo da cuca esbaforida,
Dentro da tarde amena ao arrebol lusco-fuscando ávidas astúcias
nas almas que desabrochavam em flores além das quatro-bocas...

Os perfumes sem nome aromatizavam as varandas
Onde todas as meninas se espaireciam contentes na lida,
Antes deles alvorecidas, mas depois repletas
A se arder nas pupilas sob a visão alaranjada
Do mulungu em flor solta à toda varzeanidade...

POTÁVEL E INFINITA VARZEANIDADE, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 

 
POTÁVEL E INFINITA VARZEANIDADE,
por João Maria Ludugero

Nosso amor é potávelComo é doce a água pura do Riacho do Mel

E tudo quanto espairece e renova as esperanças
E vive além do tempo da praça do Encontro Cleberval Florêncio.
Minhas bermas são outros caminhos além das Formas,

Os teus caminhos são luz que eleva aos Seixos e à Lagoa Comprida
E dão a volta ao Gravatá, além de outras vertentes varzeanas
Quando se enlaçam sem medo da cuca esbaforida
Até se tornarem alvorecido agreste potiguar.
E eu sofro por te varzeamar a contento
Depois de te varzeamar para não sofrer,
Na tentativa de amortecer as dores da saudade,
Sou mesmo de assanhar até os pelos da venta.

E, não só de passagem, toco-te contemplativo,
Para deixares de ter encosto por paixão, a andar,
A correr dentro e a voar alto, sem sombra de ais
E o meu corpo se adapta em habite-se, renasce
Quando se extingue no amor a nos firmar completos,
Em feliz idade nova, um lugar, uma cidade, a varzeanidade,
E respiro em ti, ó seara de madrinha Joaninha Mulato,
Para não me sufocar ao esbugalhar o vão da saudade
E espreito em varzeanidade esse clarão sem alarido
Para não me cegar, mas acordar ao arrebol da tarde amena,
Lusco-fuscando meu torrão consentido em cantiga que me nina,
Ensolarando pois minha tremenda dama-da-noite alvorecida.

Tu me bebes feito cachaça que dura,
Disposta no alpendre do Novo Retiro
E eu me converto na tua sede etílica
Meus lábios mordem tua língua,
Meus olhos beijam as açucenas,
Minha pele te veste de volta-ao-mundo
E ficas ainda mais despida criatura.

Quisera eu ser tu, astuto bem-te-vizinho ao jasmim-manga
E em minha varzeanidade ser a tua própria espera.
Mas eu me aninho em tua rede ao Vapor do agreste,
Quando apenas queria dormir em ti, tal sanhaço só...
E sonho-te acordado, afoito, levado da breca e eufórico,
Quando ansiava ser apenas um afoito quero-quero tetéu,
A fim de assanhar de novo até mesmo os pelos da venta!

E sebito, esvoaço as mais puras sementes,
Para em mim mesmo te plantar, ó Várzea,
Menos que colibri em flor: suave perfume,
Convertido em pétala pelo chão-de-dentro.
Teus olhos marejando os meus olhos d'água
E a vida a transbordar de saudades sem jeito,
Vai galgando o paredão do açude do Calango
Até tudo ser Vapor, a partir da Vargem extinta,
Num intento que só há depois do VARZEAMAR...

VÁRZEA-RN: BEM QUE TE VI EM CANTIGA DE PASSARINHO, por João Maria Ludugero

  
 
 
 
 
 
VÁRZEA-RN: BEM QUE TE VI EM CANTIGA DE PASSARINHO,
Autor: João Maria Ludugero


BEM NÃO SABE O SABIÁ,
BEM NÃO PINTA O LARGADO PINTASSILGO,
BEM NÃO SE ASSANHA O SANHAÇO SÓ,
BEM NÃO SE APANHA O GALO-DE-CAMPINA,
BEM NÃO MANJA O PAPA-FIGO ESBUGALHADO,
BEM EUFÓRICO E AGRESSIVO SE AGITA O QUERO-QUERO OU TETÉU,
BEM IMPACIENTE É A PATATIVA DA VÁRZEA DE ÂNGELO BEZERRA,
BEM SE ANINHAM NOS VERDES JUAZEIROS O ANUM E A ANDORINHA,
BEM SE FASCINAM AZULEJADOS NAS NUVENS ESFIAPADAS
TANTO O PARDAL QUANTO O CURIOSO CURIÓ E O AZULÃO,
BEM SE ABRIGA O OLEIRO JOÃO-DE-BARRO,
BEM SE CONTENTA O CANÁRIO PELO CHÃO-DE-DENTRO,
BEM SE ACASALA O ASTUTO ROUXINOL DAS FORMAS,
BEM SE ENCANTA E SE ANIMA O BEM-TE-VIZINHO...
QUE, APESAR DOS PESARES DAS PENAS,
SEM MEDO DA CUCA ESBAFORIDA, LIBERTA-SE DO ALÇAPÃO,
E, AINDA, SE PRECISO FOR, ASSANHA ATÉ OS PELOS DA VENTA,
BEM SE SOLTANDO NA MELODIA DA CANTIGA REFLORESCIDA
DO SEBITO E DO COLIBRI PELA SEARA DE SEU BEIJA MULATO...

E HÁ TANTO PASSARINHO A ESVOAÇAR EM SUA PAISAGEM,
APESAR DE TER AS ASAS FERIDAS AOS SOLAVANCOS
DO VAPOR DE ZUQUINHA ATÉ O SÍTIO DE ZÉ CANINDÉ,
SEGUEM A TRITURAR SOB A MOELA AS PEDRAS APANHADAS,
SEM AMORTECER AS DORES ADVINDAS DO CORAÇÃO PARTIDO,
ENTRE OS AROMAS DA TERRA DE MADRINHA JOANINHA MULATO
E DE MÃE CLAUDINA, INESQUECÍVEL DAMA DE TANTAS LUZES
E CORDÕES UMBILICAIS QUE VARZEAMAM A SAGRADA SEARA
DE SÃO PEDRO APÓSTOLO, MESMO HABITANDO LONGE NA LIDA
DO AGRESTE DE SEU ZÉ BORGES E DO SINGELO RINCÃO
DA LAGOA COMPRIDA DE SEU PLÁCIDO 'NENÊ TOMAZ DE LIMA,
O HOMEM DO PITÉU DAS FACEIRAS MENINAS DA TERRA
DE SEU ODILON LUDUGERO, BENQUISTO FILHO DA TERNA
E BENFAZEJA BENZEDEIRA DALILA MARIA DA CONCEIÇÃO.

O ELO DA VARZEANIDADE PLENA, Autor: João Maria Ludugero

 
 
 

O ELO DA VARZEANIDADE PLENA,

por João Maria Ludugero

VARZEAMAR: O AMOR QUE ACENDE A VÁRZEA

DE DONA ROSA DE SEU ANTÔNIO VENTINHA,
A ANDAR, A CORRER DENTRO E VOAR ALTO,
SEM MEDO DA CUCA ESBAFORIDA...
MAS SE PRECISO FOR, SEM DÚVIDA NENHUMA,
SOU MESMO DE ASSANHAR 
ATÉ OS PELOS DA VENTA,
NÃO SÓ DE MANJAR NA LIDA DE PAPA-JERIMUM,
NÃO DESANDO PELO RIACHO DO MEL,
NÃO ESMOREÇO NA BEIRA DO AÇUDE DO CALANGO,
NÃO ESCORREGO NO LAJEDO VERDE-MUSGO DO TEMPO 
PELA SEARA DOS SEIXOS DE DONA SANTINA
NEM ME ENTRISTEÇO AOS BANHAR TODA ALMA 
SEM ARREDAR A SAUDADE QUE ARDE NO PEITO, 
ASSIM A TRANSBORDAR MEUS OLHOS D'ÁGUA
AO COLHER UM CAÇUÁ DE CAJÁS, JACAS, CAJUS, 
CASTANHAS E MANGAS ROSAS, BACURIS E ESPADAS 
EM PLENO CARREGO PELOS ARISCOS DE VIRGÍLIO PEDRO,
PELO SÍTIO DO MARACUJÁ DAS PITANGAS E DOS CAJÁS-MANGAS,
PELO ITAPACURÁ DAS MACAXEIRAS E DAS PITOMBAS,
PELO UMBU DAS CANAS-CAIANAS E CURIMBATÓRIAS,
PELAS FORMAS DAS ANTIGAS E RENOVADAS ESPERANÇAS,
DESDE A CASA-DE-FARINHA DE DONA TONHA DE PEPEDO
SEM ESQUECER DAS TAPIOCAS, BEIJUS, GRUDES DE GOMA,
COCADAS, RAIVAS, SEQUILHOS, CARRAPICHOS E BOLOS-PRETOS
TÃO BEM FEITOS NA COZINHA DE DONA ZIDORA PAULINO,
E, ATÉ NOS DIAS DE HOJE, PERMANECEM NO BOM-GOSTO
BEM APANHADO NOS ALGUIDARES, PILÕES E MOINHOS 
DA ASTUCIOSA MARINAM DE LICA DE CHIQUINHA DE LEOPOLDO,
OU DAS COALHADAS, NATAS E QUEIJOS LÁ DO SÍTIO DE SEU TIDA.
NEM CAREÇO DE SER CABOTINO, AO ESCREVER MEUS VERSOS,
PROSSIGO NA PELEJA DE QUEBRAR O POTE,
REALIZANDO SEM ALARIDO, DIA-APÓS-DIA,
SEM TEMER AO ESTIO DO AGRESTE DE ÂNGELO BEZERRA,
SOU ASTUTO CABRA-DA-PESTE, POETA LEVADO DA BRECA
E SIGO CONTENTE MENINO JOÃO MADURO LUDUGERO,
TÃO ESFUZIANTE NA EUFORIA DE AUTENTICAR DE VEZ
UM VASTO BORNAL DE TANTAS ILUSÕES IRIDESCENTES,
TRAZENDO À TONA, DE FATO, O ELO REAL DA FANTASIA
QUE ME NINA AO ARREBOL DA TARDE AMENA VARZEANA.

VÁRZEA DOS CAICOS, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
VÁRZEA DOS CAICOS,
por João Maria Ludugero


Eu sou um ser hoje muito mais feliz
Por que já bebi potes de água
Do açude do Calango de outrora,
Além de outras cacimbas
Cavadas por dona Zidora Paulino
E, também, minha alma diz, com afinco,
Que vou singrando horizontes,
Quebrando outros potes de fantasia,
Além da seara do rio Joca!

Vou, singrando horizontes, com determinação,
E a minha infinita peleja é a mais astuta ambição
Rumo às mais distantes frondes além da algarobeira
Da praça do Encontro Cleberval Florêncio, inesquecível varzeano,
Querido e estimado filho de dona Rosilda e do Seu Severino 'Silva' 

Florêncio, que um dia plantou quantas e tantas acácias pela singela 
Várzea de Seu Lula de dona Júlia Rosa, 
Também Pai e Mãe do amigo Manoel Benício!

Eu sou o poeta João Maria Ludugero, filho de Seu Odilon
E da saudosa dona Maria Dalva, minha estrela para a vida inteira...
Sou mesmo de assanhar até os pelos da venta, de sentinela na lida,
E nunca duvide disso, uma vez que o levado menino João maduro
Nunca teve medo da cuca esbaforida, nem pensar nesse propósito,
Pois Ludugero leva sim a nossa poesia aos quatro cantos do mundo
Em que o Supremo Arquiteto do Universo (DEUS), dia-após-dia,
Criou com tanta harmonia, além das quatro-bocas da rua grande,
Onde se eleva, bem no topo da igreja-matriz, a estátua do padroeiro
São Pedro Apóstolo, destemido pescador com renovado habite-se
Pelo interior das esperanças advindas da Várzea dos Caicos!

LUDUGERÁVEL VARZEANIDADE, por João Maria Ludugero

 
 
 

LUDUGERÁVEL VARZEANIDADE, 

por João Maria Ludugero

Aí então, não só de manjar
na astuta lida advinda,
Preparei meu verso
sem medo da cuca esbaforida,
Com a melhor medida
só pra assanhar
até os pelos da venta:
Levado menino
João maduro Ludugero,
face da varzeanidade,
Bem-te-vizinho astuto,
além das quatro-bocas
da minha vida!



SOB OS CARREGOS DA VARZEANIDADE, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOB OS CARREGOS DA VARZEANIDADE,
por João Maria Ludugero

Ó Várzea, ó Várzea, ó Várzea!
Varzeamo pelas quatro-bocas
E sob os acordes do alvorecer
Em sonhos que a vida preserva!
Descubro pelo vão dessas horas, o menino João maduro Ludugero,
Afoito e tão levado da breca, sincero, sem medo da cuca esbaforida,
Ao encontrar-me sob a verde algarobeira da praça Cleberval Florêncio,
Entretido me achego de presente e repasso a limpo meu distinto lugar,
Meu possante elo feito de letras pelo ávido vão das lembranças vividas...
Daí, minha alma solavanca-me num galope que me eleva astuto, contente,
A andar, a correr dentro e a voar alto além do horizonte da Várzea de São Pedro Apóstolo, abençoada seara potiguar de Mãe Claudina, de Madrinha Joaninha Mulato, de Santina de Ocino, de Seu Geraldo 'Bita' Anacleto de Souza, de Zidora Paulino, de Plácido 'Nenê' Tomaz de Lima, de dona Suzéu, de Carmozina, de Elina de Pinga-Fogo, de Maria de Franco, de Oneide Maurício, de Rosália Fernandes e do Seu Cirineu Gomes do Rego.
A partir daí, amorteço as dores da saudade que dispara no meu peito e Chega a transbordar pelos meus olhos d'água, sem meter ou largar a mão, Sem carecer de ser cabotino, mas se preciso for, eu me animo e chego de Vez, sem sombra de dúvidas, a assanhar até mesmo os pelos da venta!!!