LUDUGERO, ESVOAÇANTE POETA!
por João Maria Ludugero
Eu sou poeta,
Num voo me encanto.
Tudo é realidade emergindo
Num viver aos solavancos.
Passa-se o tempo veloz, o sol, a chuva
E tenho pressa de ir adiante sem estio
Na corrente ávida do tempo,
Repentinamente,
Num momento
Ou noutro afoito,
A vida insinuando
Advindos conflitos
Necessário pelejar, convencer,
Conquistar os dias.
Contudo,
Quando poeta sozinho,
Parecendo impotente e frágil,
Convoco os pássaros em cantiga,
As borboletas e o menino
E juntos vamos,
todos num só, reintegrados.
Tudo se recompõe
Como numa solene mágica,
Um contentamento cujo brilho
Inextinguível
Fortalece-me, energiza-me,
Revigora-me, faz-me ser
Vastidão de leveza e paz!
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