NOSSA VÁRZEA-RN, CIDADE DA CULTURA,
por João Maria Ludugero
Onde um dia dormira
Um vasto agreste,
Hoje acorda Várzea,
Nos braços do rio Joca.
Acorda tão viva, singela,
Simples, formosa e bela,
Abraça as estrelas dentro e alto,
Além do horizonte que me nina acordado,
Dentre as duas palmeiras de São Pedro,
Apóstolo de sentinela no topo da igreja
Sob o acorde de pacatos sonhos
E o azul do céu potiguar.
Esta é Várzea-RN,
Cidade da Cultura,
Assim denominada por Deífilo Gurgel,
De asas douradas ao Vapor
A voar soberana além da aridez,
Quase ave, sabiá ou afoito bem-te-vizinho,
sob a abóbada celeste
E os raios do sol flamejantes,
Ainda mais a verde-musgar
As águas do açude do Calango.
A boa visão do açude
Em nostálgica canção
De girassóis meninos,
Traz no vento a saudade
Dos varzeanos de outrora.
Não te desejo Várzea,
A conquista do mundo,
Conquiste dias felizes,
Assim conquistarás corujões e bacuraus,
Sob o pólen da alma de flores
Que adejam os astutos colibris
Dentre reverdecidos juazeiros ou
Dentre alaranjadas flores de mulungu.
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