PLENA DISTRAÇÃO,
por João Maria Ludugero
Eu já disse tantas palavras diante do espelho e perante a ti.
Tenho dito coisas que não se diz senão ao interior,
Olhando alto e bem fundo dentro dos olhos.
Será que tenho dito coisas tão desconexas, não consentidas?
E agora só creio: será que tudo o quanto disse
Ficou pelo vão das palavras soltas, além de esbaforidas,
Que se perderam ontem no profundo desvão de tal lida.
Mas se o passado não morrer, o amanhã não nasce...
Silêncio.
Não prestaste atenção.
Eu digo tudo no olhar!
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