O AMOR EM LUMES ALÉM DO CANDEEIRO,
por João Maria Ludugero
Só de manjar a lida, creio de uma vez por todas,
Que a seara mais sem comportamento é o coração.
Com ânimo em vias de ser compartilhado, amiúde,
Esfiapa extratos de nuvens nos olhos da paixão.
O candeeiro das horas me desproporciona em vão.
Sou qualquer coisa judiada de ventos uivantes
Meu bornal é um poente com bem-te-vizinhos.
Desenvolvo meu ser até encostar no lajedo.
Caçoa uma neblina sobre a noite a dentro.
Aceito no meu enfado o acorde de sonhos.
Na madrugada alta uma coruja se achega
A me desejar toda boa sorte!
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