VARZEANA (I)
por João Maria Ludugero
E bem que todos te olham,
Não só de manjar além
Mas todos te admiram,
Sem cubar a lida...
Uns pela beleza exterior,
Outros pela beleza interior.
Esta é infindável, a correr dentro,
Pelo encanto que transmites,
Pelo amor que partilhas,
Sem nada exigires em troca.
Acreditar, doar e sentir,
No que te cria doçura,
Em harmonia consentida.
Mulher tão bonita, um encanto,
Nunca desistes de seguir, faceira
Pelos teus sonhos acordados,
Também sabes brotar lágrimas
De felicidade como se fosses agradecer,
Através de cada noite alta
Por um novo dia ensolarado.
Numa dessas manhãs,
Terás um sol nascente,
Com tanta luminosidade,
Que encontrarás o clarão
Que tanto procuras, dia-após-dia!
Caminho muito alumiado,
Pelo teu radiante coração,
Coração de mulher varzeana.
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