SAUDADES DA VARZEANA ZIDORA,
por João Maria Ludugero.
Naquela Várzea plena
Zidora fazia bolo preto
E cozia mais macaxeiras.
Ao topar com os carrapichos de goma,
Fui depressa lhe pedir uma cocada,
Mas percebi Suetônio triste
Naquele encontro das raivas.
Abatido e sem consolo,
Diz-me que sua Mãe Zidora foi embora...
Várzea chorou e suspirou
Às margens do rio Joca,
Com a surpresa dessa morte,
Mas ao notar que só havia
Cinzas no forno à lenha,
João Maria Ludugero fez poema
Só pra recordar dona Zidora
Dentro e alto na tarde amena!
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