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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

SAUDADES DA VARZEANA ZIDORA, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
SAUDADES DA VARZEANA ZIDORA, 
por João Maria Ludugero.

Naquela Várzea plena
Zidora fazia bolo preto 
E cozia mais macaxeiras.
Ao topar com os carrapichos de goma,
Fui depressa lhe pedir uma cocada,
Mas percebi Suetônio triste
Naquele encontro das raivas.
Abatido e sem consolo,
Diz-me que sua Mãe Zidora foi embora...

Várzea chorou e suspirou
Às margens do rio Joca,
Com a surpresa dessa morte,
Mas ao notar que só havia 
Cinzas no forno à lenha,
João Maria Ludugero fez poema
Só pra recordar dona Zidora
Dentro e alto na tarde amena!

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