JORDANA MAJELLA e IGOR GABRIEL, MEUS FILHOS,
por João Maria Ludugero.
De uma coisa a gente sabe, ou descobre,
Que as suas almas moram na mansão do amanhã,
Que nós não podemos visitar nem mesmo em sonho.
Podemos até avançar no esforço de alertá-los,
Mas não procuremos fazê-los como nós,
Porque a vida deles não será como a nossa,
Eles não se demoram com os dias passados.
Nós somos arcos dos quais nossos filhos
São arremessados como flechas vivas, animadas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito além
e vos estica com toda a sua poderosa força vital
Para que estas flechas se projetem para longe…
Que essa compostura na mão de Deus-arqueiro
Seja amparada de muitas alegrias, a correr dentro e alto,
Pois assim como ele ama a flecha que esvoaça arteira e destemida,
Ama também o arco que permanece célere a avançar estável na lida!
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