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sábado, 4 de janeiro de 2014

VARZEÂNIMO! por João Maria Ludugero

VARZEÂNIMO! por João Maria Ludugero

Bem sei agora como nasceu meu entusiasmo,
Como nasce o vento entre barcos de papel,
Como nasce a água e o Vapor de uma paixão
Quando a juventude não é uma lágrima
Desembocada no salobro rio Joca...

É primeiro só um áureo esplendor
À seara do corpo em despertares,
Sílaba espessa, beijo acumulado,
Alvorecer de pássaros sem estanque.

É subitamente um estrondo,
Um grito apertado nos dentes,
Galope de cavalos num horizonte além
Onde o riacho do mel é diurno e sem naufrágio.

Já falei de tudo quanto amei. E por aí vai...Consigo, sim!
Me ater às coisas que te exponho para que tu as ames comigo:
O ânimo da juventude, o vento, a água, as pedras e as areias...
Tudo em seu tempo de resposta ao presente de dádivas,
Tudo isso dentro da ponderado e abundante 'varzeânimo'.

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