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sexta-feira, 16 de julho de 2010

VÁRZEA MENINA


autor: João Ludugero


como negar
que és minha estrela
minha pequena
menina bonita,
minha artista e arteira,
arte fato, arte sã,
estrela da manhã
estrela vespertina
minha estrela-guia?

se até a lua
desce para em ti 

a prata derramar, 
até quando meia
se banha inteira
se esparrama faceira,

nas águas espraiadas
seja no leito do rio Joca

seja no espelho verde-musgo 
das águas do Calango

menina diva, 
divina dádiva 
que se lambuza
em riachos 

do mais puro mel,
feliz cidade

que se enfeita
com laços e fitas,
que canta e dança
que deveras encanta
que abraça sorrindo
a todos que vão chegando

 
hospitaleira terra-mãe,

dona da coragem e fé santa,
abençoado vale fértil 
que transforma em realidade
outros sonhos acordados

e outras tantas esperanças

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