num pouso suave, a bela Várzea
aterrissou no agreste
aqui, na esquina de Seu Olival
cabe uma parada obrigatória
uma pitada de prosa já,
coisas da cidade
minha Várzea, meu pássaro
de asas abertas, a todos acolhe
em tua hospitalidade
pacata gente que desfila
simplicidade pelas quatro bocas
bacurau ou corujão
utopias, não importa
aqui, a todos é permitido sonhar
hoje jovem senhora,
cinquentinha,
mais bela que outrora,
duas palmeiras majestosas
compartilham teu céu azul,
em tuas praças há vidas
entre calçadas há flores
e varzeanos que por ti
morrem de amores
que mais posso dizer,
se sou um deles?
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