meu galo-de-campina
meu canário-de-chão
meu pintassilgo
meu bem-te-vi
meu sabiá
meu bem-te-vi
meu sabiá
meu pássaro do agreste
venha andar e voar,
andar comigo
nesse solo sagrado
voar até o alaranjado por-de-sol,
nesse solo sagrado
voar até o alaranjado por-de-sol,
o mais bonito, sem dúvida,
a dourar a folha do crepúsculo
numa página bem vivida
janelas do coração alado,
abrindo suas asas
e bordando o poente
e bordando o poente
acalentando a minha Várzea
com suave cantiga
que rasga a brisa e o sereno
que rasga a brisa e o sereno
e ainda mais enfeita o mulungu
com suas flores quase encarnadas,
com suas flores quase encarnadas,
que finca bandeira nesse chão
só pra desabrochar a linda flor
só pra desabrochar a linda flor
que bem-me-quer mais feliz
na terra prometida
menino varzeano,
eu sonho acordado,
no afã de quem viu
na terra prometida
menino varzeano,
eu sonho acordado,
no afã de quem viu
um novo amanhã, o porvir
com a natureza
em sua essência revelada
nas cores da terra
menino varzeano,
venha olhar e ver
nas cores da terra
menino varzeano,
venha olhar e ver
num traço de poema
como há cultura nesse caldeirão
como há cultura nesse caldeirão
orgulho, orgulho sim dessa terra-chã,
sou braço do rio Joca,
sou verso a unir Calango e beija-flor!
sou braço do rio Joca,
sou verso a unir Calango e beija-flor!
Caro Ludugero, esse ficou muito bom mesmo. Parabéns, meu caro! Falou tudo...
ResponderExcluirADOREI (vc deve ser uma pessoa que se ama, e que no amor não vê nada de ruim, pois seu site repassa isso,vi outras poesias e imagens e também gostei).
Primeira vez que venho aqui, com ceteza, virei mais vezes,vou te seguir.
Espetacular! Abs,
Dany Cavalcante - Universitária - Brasília.