Autor: João Ludugero
Aprochegue-se, não tema,
ela é de carne e osso.
A sua beleza é própria.
Não sai com água e sabão.
Desfila segura de si,
com firmeza, pé no chão,
porque não tem medo
de ir para a luz, lúcida,
de corpo, alma e coração
O nome dela é alegria
e como é que isso se produz?
Talvez fosse melhor perguntar
àquela moça bonita
da minha Várzea das Acácias,
que traz uma trança
iluminada na cabeça
Ela tem um sorriso verdadeiro
que não se acaba quando a noite chega,
apesar de tudo se acabar um dia,
apesar do improviso,
apesar das regras,
apesar das luas,
apesar das cobras e lagartos,
apesar dos sapos
que tem que engolir, da vida,
apesar de tudo,
também sente dor
e tem carinho, de sobra.
Ela ousa pintar seu quadro atual
sob luz própria, apesar de todo flash,
ela brilha sob o foco da harmonia
e seu riso prevalece até mesmo
depois do "olha o passarinho!"
Porque ela vive o agora,
de noite e de dia.
de resto, tudo pode acotecer
depois do ensaio, do imprevisto
no impreciso instante
em que se rasga a fantasia!
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