rua grande
rua nova
rua da matança
rua nova
rua da matança
rua do arame
rua Antonio Rosa
rua do Cruzeiro
rua São Pedro
rua São Pedro
Travessa Brasiliano Coelho
rua mateus Joca Chico
rua tal
e o sol
pendurado num varal
amanhece
nunca mais solidão
pendurado num varal
amanhece
nunca mais solidão
o açude Calangou-se
em meu coração
dourada a luz
em meu coração
dourada a luz
do crepúsculo
bonito por de sol
alaranjado
verão das seis
ensolarado
verão das seis
ensolarado
calda esparramada
no Vapor da hora do 'angelus'
Ave-Maria, cheia de graças
de Bentos
Ave-Maria, cheia de graças
de Bentos
de Nenas
de Ninas
de Nucas
de Querubinas
de Nanucas
de Carmosinas
de Albanitas
de Santinas
de Claudinas
de Dalilas
de Joaninhas
de Marreiros
de Mulatos
dos Caicos
de Belos
de Belos
de Pegados
de Anacletos
vai pela mão do tempo
meu coração a gosto
buscar no vão da memória
ensoldecida razão
para fazer esses versos
simplesmente
para o registro desse amor
pelas coisas da terra
pelas suas raízes,
pelo resgate preciso
da história que fica
da minha gente varzeana
minha pacata gente
da cidade da felicidade,
banhada de sol aos quatro cantos,
minha Várzea da Cultura
minha Várzea da Cultura
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