A vida me fez assim:
um eterno aprendiz de poeta,
munido de palavras
num mundo de palavras
vou con-versando com elas,
lembrando de podá-las
como às minhas roseiras,
sempre que necessário
para a troca de aromas
para a troca de aromas
dos ares da cidade
que me enquadra
no casulo-moldura,
só conseguindo sair
desse uni-verso
que me redoma,
através da poesia
que me redime
que me restaura
que me retoca
que me renova
que me inspira
que me retoca
que me renova
que me inspira
que me traz à tona
que me revigora
e não me exaure,
que me revigora
e não me exaure,
porque a mais antiga flor
do meu esperançoso jardim
sobrevive a tudo,
ensina-me
a recomeçar
por entre os espinhos
Caro Poeta João Ludugero,
ResponderExcluirComento seu poema "con-versos em flor" com outro poema:
«mas mais do que porquês ou razões,
adoro olhar para ti e perceber
o quanto gostas de mim.
Não preciso que me digas para que eu saiba,
pois não há segurança maior
do que as certezas que são ditas sem palavras.»
Adorei sua poesia, fantástica!
Ana Lúcia Meira Brandão - Brasília
Nos seus versos a ideia de renascimento,de resistência, de não entrega às agruras a vida. Sua poesia liberta, restaura, revigora mesmo! Linda e imensa sua arte de lidar com as palavras, de senti-las, de dar-lhes sentido.
ResponderExcluirADOREI!!!!!!
Vera Lícia Sóuza de Aguiar - BSB
Toda beleza em versos que se afloram, adensam a alma e deixam a vida correr nas palavras sentidas,à miúde. Vc é uma criatura gigante, grande poeta!
ResponderExcluirAbs,
Cláudia Santiago de Britto
Asa Norte - DF