SOB OS ACORDES DO VAPOR DA LIDA,
por João Maria Ludugero
Em que língua cantarei
este amor tecido em fibras
que é servo e rei do vapor da lida?
Como o amortecerei em cancelas,
como o soltarei sem tréguas,
como o envolverei, de sentinela,
num galope assim além das leiras?
É como se a Várzea das Acácias se molhasse
repentinamente, quando serenas ao estio.
É como se o dia se demorasse ao desvario,
quando te espero renovado e tu só te evaporas atrevida,
a correr dentro e alto na tarde amena que ainda me nina!
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