UM LUDUGERO PRA LÁ DE ARTEIRO,
por João Maria Ludugero
O poeta inventa, cria,
copia a lida... se reinventa
em versos singelos, livres.
O poeta faz cantiga
Canta a sina
e o universo.
O poeta emociona!
Emociona com o sentir
ao leitor desconhecido.
O poeta se encanta, e vai longe
encantado a tanger com alegria
o gado nunca esquecido,
nem que seja nos fiapos das nuvens
O poeta almeja
viver sua utopia
no reino de sua Várzea.
O poeta deseja, de fato,
dia e noite, noite e dia
serenidade e paz, a partir da sua janela.
O poeta copia a vida... recria, voa
em sonhos de varzeanidade
em seus motes rabiscados.
O poeta verseja dia-após-dia
até que avança a idade,
mas nunca finda calado,
nem quando sai de cena
e o palco lhe faz plágio.
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