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domingo, 9 de fevereiro de 2014

ADEUS-SE, por João Maria Ludugero




ADEUS-SE,
por João Maria Ludugero.

E na pausa da lida, agora
Eu, astuto - que desfecho 
Já nem sonho mais contigo, 
Mas será que nunca deixo 
De pensar que te esqueci?

Que sigas o teu destino a contento,
Passo a passo, persistas na sina,
Regues as tuas próprias plantas, 
Ames as tuas flores coloridas.
O resto é a sobra ao escanteio 
Advindas de plantas alheias além
De um sol amar-elo em avanço que me nina,
Aos solavancos, dentro da tarde amena!
Estou pronto em acordes de sonhos: 
- Eu fui e ainda sou/estou feliz!
Adeus-se, ainda estou satisfeito sem desatino,
Montado na tal burrinha da Felicidade!

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