O TEMPO E O VENTO, por João Maria Ludugero
O dia passa a correr dentro alto,
Engirassolarando-nos em coloridos lapidares
E a cada momento a sua continuação acontece
A vida dispara quer o queiramos quer não
Tudo gira e o tempo passa sem parar,
A esbaforir cada passo nas meadas dos fios
De todos os labirintos que se achegam a nós
Que desatamos aos solavancos
Oásis-meados à sede de viver!
Os constantes comportamentos desconstantes mantém-se
As incongruências sucedem-se enquanto o dia segue
Enquanto as aparências ilusórias amadas pela maioria
Sucedem-se a um ritmo alucinante de estripulias...
Entre uma xícara de café ou um copo de vinho
Uma troca de pincéis multicoloridos
As regalias em pão-de-ló, brotes
Quantas medidas desmedidas
Nos compassos e bermas da lida!
Mas os sorrisos franzem no sobrolho entre o dinheiro e o sonho
E o dia a dia prossegue... rola...lamenta e consola,
Anda e anda e anda... no escorrer das horas tingidas
E os andores num ritmo cada vez mais e mais alucinante!
E o dia passa e repassa em seus tique-taques
E a vida passa solene... e zás!
E o rolé dos tempos engole a nossa própria vida
Que deveríamos ter oportunidade de aprender a vivenciá-la,
Mas a estreiteza do tempo se esvai a correr dentro do vento!
E zás!!!
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