JOÃO-DE-BARRO II,
por João Maria Ludugero
E a partir daí, com arrimo,
João- de-barro peleja sua sina
João de barro se arrima no rumo
João é barro na lida
João do barro não se intimida.
João descansa no barro,
Com afinco, Ludugerável a contento.
João constrói, elabora sua obra-prima
Na árvore ou à janela além de postiça!
Eu sou feito um João-de-barro.
Barro, todos nós somos.
Existem muitos Joões do barro...
Um dia, todos nós descansaremos
Desatados em nós, no pó, na terra!
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