VÁRZEA-RN: CHAMA AO INTERIOR,
por João Maria Ludugero
Eu quero o sabor da minha Várzea,
A simplicidade que nada me cobra.
O alimento vindouro, que a gente espera,
Cultivamo-lo com fé de sobra.
Eu quero da cantiga a beleza potiguar,
Que outras vogas não entendo.
Minha janela tem perfume e lume floral,
Minha cerca de melões de São caetano
É sem remendo, tem iridescência tal.
Não venha me cantar outros mundos,
Não creio em matar a sede do outro lado.
Aos solavancos, avanço a caminho do sol
A minha lua renasce nos fundos
Do meu quintal em solo arado.
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