COURO CURTIDO
Autor: João Maria Ludugero
Quero da minha Várzea a paz,
Quero da minha Várzea a paz,
Do Apóstolo Pedro a chave
Que me mostre o caminho
Das pedras para eu não tropeçar
Ao andar pelas estradas de terra
Que me levam ao Vapor e à Vargem
Quero esticar minhas pernas
Até o sítio de Zé Canindé
De quebra, arrebentar um catolé
Pra ralar na quenga essa delícia
E misturar com rapadura
Relaxar o corpo ao calor da tarde
Da rua da matança ao casco das horas
E, no curtume, arrancar o couro
Só pra estender minha alma num varal,
Me aprontar para renovar esperanças
E deixar o vento levar meu coração
Junto ao canto dos passarinhos
Sentir o barulho da chuva
E a sensação de bem-estar-bem
A levantar o cheiro na terra
Quero poder maravilhar-me ao sol
E encantado fazer a tristeza desaparecer
Ao pegar carona com os olhos descrentes
Para a invisível linha do imaginário
Horizonte da vida esperada
Ficar frente a frente, de fato,
Com a passageira burrinha
Portadora da tal felicidade!
Que me mostre o caminho
Das pedras para eu não tropeçar
Ao andar pelas estradas de terra
Que me levam ao Vapor e à Vargem
Quero esticar minhas pernas
Até o sítio de Zé Canindé
De quebra, arrebentar um catolé
Pra ralar na quenga essa delícia
E misturar com rapadura
Relaxar o corpo ao calor da tarde
Da rua da matança ao casco das horas
E, no curtume, arrancar o couro
Só pra estender minha alma num varal,
Me aprontar para renovar esperanças
E deixar o vento levar meu coração
Junto ao canto dos passarinhos
Sentir o barulho da chuva
E a sensação de bem-estar-bem
A levantar o cheiro na terra
Quero poder maravilhar-me ao sol
E encantado fazer a tristeza desaparecer
Ao pegar carona com os olhos descrentes
Para a invisível linha do imaginário
Horizonte da vida esperada
Ficar frente a frente, de fato,
Com a passageira burrinha
Portadora da tal felicidade!
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