Autor: João Maria Ludugero
Jordana, minha filha, sejas assim
Sempre uma pessoa inteira
Luminosa estrela
De primeira grandeza
Eterna candeia a ofuscar as sombras
E prevalecer acesa sem medos do escuro
Sem jamais temer aos calafrios
Que dão na espinha quando
Ganhas espaço e acabas voando
A acordar teus sonhos e alvo
E que ainda plena e verdadeira
Afugentes do teu caminho
A linha do impossível
Que debeles o arco do invisível
E na aventura, ainda vestida
No teu maiô azul, por mim antevisto,
Faças dos sonhos a arma mais certeira
Que tu , ó Majella, venças assim
Sem receio aos mitos do invencível
Fazendo bom uso da força e munição
Do teu coração gigante, tua arma maior,
Sem nunca deixar se apagar esse ávido pavio,
Essa chama perene, infalível, esse amor
Que derrete qualquer iceberg
E ainda aquece, feito ardente fogueira,
A alma da gente que carece de tua mão
Que jamais abandona aos que estão
Prestes a morrer de frio no abismo
Ou afogando-se nas ondas de um mar bravio
Como bem lembrado do episódio da Redinha
Em que, no uso de tua coragem, salvaste um amigo!
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