Autor: João Maria Ludugero
Hoje diante de mim,
Não me senti
Nem moço
Nem mais velho,
Apenas irresignado
Diante do espelho
De fato, distante de ti,
Minha Várzea,
Sou tal qual
Aquele passarinho
Que se desviou da rota,
Que, noutro chão de cantigas,
Mais vegeta do que vive.
Pareço aquela ave do agreste
Que, de asa quebrada,
Com a alma penada,
Foi levada pra longe
do seu ninho!
do seu ninho!
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