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domingo, 17 de outubro de 2010

DE PASSAGEM

E quanta gente viveu ali
a cumprir sua lida, sua sina
E nossa Várzea continua de pé
Com suas casas caiadas
Com seus becos e ruas
Seus paralelepípedos
Com sua paisagem
De esperanças renovadas
É a ordem natural das coisas
É a ordem natural da vida
Que pede passagem
Que segue como um rio imutável
cumpre o seu destino;
como a algarobeira fixa há decadas
Ali na praça do encontro
Que vive a alegria
e o drama das pessoas,
mas sobrevive e continua
a vegetar impassível;
como a certeza de um dia
ensolarado ou chuvoso
pouco importa, pois
o dia é sempre presente,
um presente de Deus,
o Supremo Arquiteto
de Todas as coisas.

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