Meu poema é reza
De agradecimento
Pelas cacimbas
Pelas cacimbas
Que minam,
sem tréguas,
Da mira de ideias
sem tréguas,
Da mira de ideias
Da minha imaginação,
No intuito de matar
A minha sede
A minha sede
Nas águas dessa saudade.
Saudades,
Salobras águas
Buscadas
Em leito profundo,
Oásis de mim,
Nascente nunca vazia,
Nascente nunca vazia,
Sangradouro
De lágrimas
Debulhadas
No meu rosto...
Vertente cavada na areia
A léguas e léguas
Distantes d'acolá,
De lágrimas
Debulhadas
No meu rosto...
Vertente cavada na areia
A léguas e léguas
Distantes d'acolá,
De lá onde passa o rio Joca...
Rio que banha minha cidade,
Rio que fertiliza minha terra agreste
Rio que traz mais vida ao meu lugar
Rio que faz nascer a flor do campo
E deixa a nossa Várzea mais bonita!
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