Que serenas caem
molhando meu rosto
Toda tarde em Brasília
Quando o sol se vai
Emoldurando a saudade
A saudade é um punhado de dor
que maltrata, desanima,
Enfrento esse punhal afiado
nos versos desse poema
Enfrento esse punhal afiado
nos versos desse poema
Que ora insisto em cantar
para afastar sua lâmina
ou no intuito de estancar o corte
Eu faço poesia até sem rima
ou no intuito de estancar o corte
Eu faço poesia até sem rima
E canto assim mesmo,
Reinvento matéria-prima
Só pra seguir meu caminho
E arredar empecilhos.
Meu canto é incansável,
Meu canto é incansável,
É melodia de pássaro sobrevivente
Que noutra seara montou domicílio.
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