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domingo, 10 de outubro de 2010

O FIO DO PUNHAL

E me chegam as lágrimas
Que serenas caem 
molhando meu rosto
Toda tarde em Brasília
Quando o sol se vai
Emoldurando a saudade

A saudade é um punhado de dor
que maltrata, desanima,
Enfrento esse punhal afiado 
nos versos desse poema
Que ora insisto em cantar
para afastar sua lâmina
ou no intuito de estancar o corte


Eu faço poesia até sem rima
E canto assim mesmo,
Reinvento matéria-prima
Só pra seguir meu caminho
E arredar empecilhos.

Meu canto é incansável,
É melodia de pássaro sobrevivente
Que noutra seara montou domicílio.

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