debaixo dum pé de graviola
um dedo de prosa
rachaduras no pé um dedo de prosa
sebo de carneiro
borregos e cabritos a pastar
na Vargem, meninos jogando bola
um chiado de porteiras nos Seixos
forno e fogão de lenha
galinha caipira e farofa
estradinha de chão de Zé Canindé
Riachos de mel e umbu-cajá
Manga madura caindo do pé
ariscos que se abrem em água doce
um cego a tocar sanfona
um cego a tocar sanfona
caminho do Itapacurá
pitomba boa no cacho
quadradinhos de queijo de coalho
beiju, tapioca e manteiga-da-terra
um canário cantador
carro encantado no Vapor
mulher que chora
lenda de esperanças novas
Paisagens da minha Várzea,
interior que me chama...
E, não tem outro jeito,
ponho-me a viajar,
Voo já pra lá, acalmar
a minha alma, arrefecer
meu peito que todo se inflama!
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