Autor: João Ludugero
Quem há de reparar
Nas coisas simples que escrevo
Que cuido de engenhar
Que traço no alaranjado
Poema do pôr-de-sol
Lá do meu Calango,
Açude de lembranças,
Que ora risco e rabisco
Quem há de reparar
Que, ao recordar teu rosto,
Furta-me-cores a paixão,
Faz-me viajar pelos Ariscos
De pires na mão,
De coração alado, inquieto,
A implorar que nunca esqueças
De olhar de perto
E ver nas flores do Maracujá
Toda beleza que há
Que procuro trazer
Para esses versos simples
que tanto gosto me dão de viver,
Assim, assim maravilhado!
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