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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

RESPOSTA AO TEMPO NO PÓ DA AMPULHETA, Por João Maria Ludugero


RESPOSTA AO TEMPO NO PÓ DA AMPULHETA,
Por João Maria Ludugero.

Não só de manjar ou cubar a lida,
Mas as horas passam sem se ver
Sem perceber passam anos
Anjos, amigos, colegas
Amores em labirintos
Meada e fio ao desafio
Trabalhos na labuta,
Vida...A correr dentro.

Estamos fora do tempo
Corrido...A contento ou não,
Sofrido ou tranquilo
Armado ou amado
Tempo...Tempo...
Amores e amoras,
Taras e retoques
Arreios e alforjes
Amparo e recomeços 
Aqui, agora ou de outrora...

Lembranças boas idealizadas
Expectativas no porvir esperado
Diversas e variadas levas...
Ilusões de agora sem resposta
Tempo que se esvai exacerbado,
Enquanto vivemos
Entremeios
Estripulias
Solavancos
Furdúncio
Catavento,
Ventanias
Catapultas
Trovas em cantigas
Tocando em frente
De lado e de banda,
Eiras e beiras, 
Reentrâncias
Progressos
Regressos
Achas no tempo perdido
Encontros e descaminhos...
Até exaltar os pelos da venta!

Corridos desvãos
Misturados e juntos
Passado, presente, futuro
Hoje em repetidos dribles
Escanteios e viradas a seco
Escadas sem corrimão 
Calvários e aclives
Atropelam-se, 
Passam por nós desatados
Como horas medonhas
Em arteiras ampulhetas
Areias finas solenes
Tempo, 
Cinzas e 
Pó...

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