À MENINA DOS CAJUS,
por João Maria Ludugero.
Só de manjar,
Os teus olhos d'água,
Marejaram longas lágrimas
Querendo te fazer feliz nos meus,
Quando entardeceram a me ninar,
Nesta leva que se envolveram ávidos.
Bela e querida menina faceira,
Olhos alaranjados na tarde dos cajus
Trazem miragens levadas da breca,
Dentre bundas formosas que parecem me dar bola,
Assim avançando pela Várzea a dentro...
Daí, sob o retiro de muitos sóis
O teu corpo floresceu em meio
A tantos jasmineiros em flor!
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