DEZEMBRO,
por João Maria Ludugero.
Pelas estradas da lida
Eu descambo rumo às quatro bocas
Ganho as trilhas do rio Joca
Afoito me inquieto arteiro e medonho
Nas corredeiras do rio de Nozinho
Dentre carás, piabas e jacundás,
Onde as ariranhas se atrelam
A deslizar nas pedras do muçum...
Eu voo incessante sem alvoroço
Pela Várzea adentro
Aos acordes dos sonhos
Abertos
Dentro e alto
A partir de
Dezembro...
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