A VÁRZEA DO POETA JOÃO MARIA LUDUGERO,
por João Maria Ludugero
À saudade imensa
Me vou alavancando
Enquanto me adio
Servente de danos
Ao estio de enganos
Aos trancos e solavancos
Vou avançando o habite-se
No denso e súbito desvario
De um destino em alvor
Que me vai sendo vasto
Pelo chão de dentro…
Conheço a minha sorte
Meu lugar nostálgico
Seu acontecer disperso,
Depois de tantas luas
Depois de tantos sóis
E agora
Que sensato porvir
Me pelejo em vencer?
Rio num desaguar preciso
Dentro e alto alvorecido
Na embocadura do rio Joca
Na seara abençoada
Por São Pedro Apóstolo!
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