LUDUGERO DESDE QUE ME ENTENDO POR LUDUGERO,
por João Maria Ludugero
Eu sou Ludugero desde que me entendo por Ludugero.
Não. Não quero nem saber o que a vida quer de mim.
Não me importa fazer conta disso.
Quero sim, é saber o que eu quero da vida,
Ganhar o mundo a correr dentro,
Sem medo da cuca lúcida ou maluca.
Isso, eu ainda não sei bem. Mas esvoaço a contento,
Porque o que me importa é fazer o que desejo da minha vida.
E não o contrário. Não quero ser primo da obra, quero ser o artista.
Quero pintar a minha vida ao meu estilo,
Depois de tantos sóis, depois de tantas luas,
Deixar a minha marca impressa no tempo.
Ser o autor da minha história desnuda.
O compositor de músicas e cantigas
Que se tornarão trilha sonora desse meu enredo.
Vou ser o diretor dessa minha peça de teatro.
Dirigirei cada cena. Comandarei cada ato.
Contornarei os imprevistos. Improvisarei, caso necessário.
E no fim darei a essa história um belo final feliz!
Não quero mais saber de migalhas. Teço o cenário,
Pois de agora em diante, EU serei o meu destino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário