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quinta-feira, 11 de março de 2010

DÁDIVA

Autor: João Maria Ludugero.

Ah, minha Várzea,
Minha amada terrinha do agreste
Ah se eu pudesse, e posso,
Desde logo te asseguro,
Ao meu coração eu daria de presente
Passar o resto dos meus dias, de certo,
No teu seio, no teu ventre, no teu cerne.

Oh, minha dádiva, minha afeição, meu carinho
Por quem tanto sonho, meu apreço, meu tesouro,
Por quem faço versos e poesia, sem me cansar,
Por quem trago sentimento de apego sincero.

Alguém até pode me achar piegas, sentimental demais,
Mas se amar é ridículo prefiro morrer amando,
A ter que passar o resto dos meus dias em brancas nuvens,
Ou no baldio terreno sem cultivo algum, na aridez,
Quiçá na lama ou a rastejar pelos muros alheios.


Portanto, ciente estais de que a nossa ligação
vem desde o berço, minha terra da cultura.
Eu digo de rastro: EU TE AMO!
Com todas as letras,
Pois a ti dedico todo carinho,
bem como respeito, amizade e valor.

E se hoje o mundo acabasse pra mim,
se acaso eu morresse do coração,
De uma coisa poderias ter absoluta certeza:
Ainda assim eu seria mais que um astro a te alumiar,
Minha pequena estrela da vida inteira,
Minha Várzea das Acácias!

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