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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

AGRESTE SEARA DA VARZEANIDADE, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRESTE SEARA DA VARZEANIDADE,
por João Maria Ludugero

Saudoso poeta da Várzea das Acácias,
Saudoso trovador que se ilumina ao agreste,
Ao contemplar a estrela Dalva vespertina,
Dentro e alto do verde-musgo dos Seixos
E do carrego de frutos dos Ariscos de Virgílio Pedro,
Ao se completar arteiro João maduro levado da breca
A se reinventar num eufórico olhar de bem-te-vizinho,
Aonde eram longas as festanças de São Pedro Apóstolo,
As peles não tinham cor, mas eram iridescente ao Vapor,
Os afoitos cabelos se encaracolavam ao vento do arrebol,
A me ninar em acordes de sonhos, sem medo da cuca esbaforida,
Dentro da tarde amena ao radiante arrebol lusco-fuscado
Desabrochando as almas reflorescidas pelas quatro-bocas...

E os perfumes sem nome aromatizam as varandas
Onde todas as meninas se espaireciam contentes na lida
Antes deles alvorecidas, mas depois repletas
A se arder nas pupilas sob a visão alaranjada
Do mulungu em flor solta na VARZEANIDADE...

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