AGRESTE SEARA DA VARZEANIDADE,
por João Maria Ludugero
Saudoso poeta da Várzea das Acácias,
Saudoso trovador que se ilumina ao agreste,
Ao contemplar a estrela Dalva vespertina,
Dentro e alto do verde-musgo dos Seixos
E do carrego de frutos dos Ariscos de Virgílio Pedro,
Ao se completar arteiro João maduro levado da breca
A se reinventar num eufórico olhar de bem-te-vizinho,
Aonde eram longas as festanças de São Pedro Apóstolo,
As peles não tinham cor, mas eram iridescente ao Vapor,
Os afoitos cabelos se encaracolavam ao vento do arrebol,
A me ninar em acordes de sonhos, sem medo da cuca esbaforida,
Dentro da tarde amena ao radiante arrebol lusco-fuscado
Desabrochando as almas reflorescidas pelas quatro-bocas...
E os perfumes sem nome aromatizam as varandas
Onde todas as meninas se espaireciam contentes na lida
Antes deles alvorecidas, mas depois repletas
A se arder nas pupilas sob a visão alaranjada
Do mulungu em flor solta na VARZEANIDADE...
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