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domingo, 22 de fevereiro de 2015

VÁRZEA DOS CAICOS, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
VÁRZEA DOS CAICOS,
por João Maria Ludugero


Eu sou um ser hoje muito mais feliz
Por que já bebi potes de água
Do açude do Calango de outrora,
Além de outras cacimbas
Cavadas por dona Zidora Paulino
E, também, minha alma diz, com afinco,
Que vou singrando horizontes,
Quebrando outros potes de fantasia,
Além da seara do rio Joca!

Vou, singrando horizontes, com determinação,
E a minha infinita peleja é a mais astuta ambição
Rumo às mais distantes frondes além da algarobeira
Da praça do Encontro Cleberval Florêncio, inesquecível varzeano,
Querido e estimado filho de dona Rosilda e do Seu Severino 'Silva' 

Florêncio, que um dia plantou quantas e tantas acácias pela singela 
Várzea de Seu Lula de dona Júlia Rosa, 
Também Pai e Mãe do amigo Manoel Benício!

Eu sou o poeta João Maria Ludugero, filho de Seu Odilon
E da saudosa dona Maria Dalva, minha estrela para a vida inteira...
Sou mesmo de assanhar até os pelos da venta, de sentinela na lida,
E nunca duvide disso, uma vez que o levado menino João maduro
Nunca teve medo da cuca esbaforida, nem pensar nesse propósito,
Pois Ludugero leva sim a nossa poesia aos quatro cantos do mundo
Em que o Supremo Arquiteto do Universo (DEUS), dia-após-dia,
Criou com tanta harmonia, além das quatro-bocas da rua grande,
Onde se eleva, bem no topo da igreja-matriz, a estátua do padroeiro
São Pedro Apóstolo, destemido pescador com renovado habite-se
Pelo interior das esperanças advindas da Várzea dos Caicos!

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