Ao escrever poemas
que me chamam ao interior,
que me chamam ao interior,
logo me derramo
Em bicas d'água,
Dispo-me de palavras
que me lavam a alma.
que me lavam a alma.
E o que resta?
O que resta de mim
sem as minhas palavras?
Fico gotejando poemas que querem sair,
cansados de habitar meu corpo.
Eu os deixo escapar sem resistência,
afinal estou banhado
de esplendores
de esplendores
ao me deixar ir além
levado pelas águas desse batismo
assim tão natural, tão sagrado.
Não tem nenhum segredo:
São águas da minha Várzea!
Toujours aussi beau...
ResponderExcluirGros bisous