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sábado, 2 de agosto de 2014

VARZEANIDADE III, por João Maria Ludugero

 
 
VARZEANIDADE III,
por João Maria Ludugero.

Varzeamando-se, aprendi a ficar mais perto do Supremo Arquiteto
do Universo, quando vivi lá pelo interior da Várzea das Acácias,
entendi porque ter a necessidade de se irmanar 
ali onde o terno e doce riacho do Mel se detém. 

Alegria bebem todos os seres sem medo da cuca
no seio da natureza de Ângelo Bezerra: 
todos os bons, e até todos os carrancudos, 
seguem seu rastro a partir das onze-horas e dos jasmineiros
ao voo astuto dos bem-te-vizinhos do Maracujá de dona Melizinha. 

Várzea nos deu beija-flores até na estação do estio do agreste verde 
e um padroeiro nosso amigo leal até a morte: São Pedro Apóstolo; 
deu força para a vida aos mais humildes na lida pelas quatro bocas
ao vento e ao João Maria Ludugero 
que se ergue maduro e menino 
levado da breca diante de Deus, 
renovando suas esperanças vindo 
a assanhar, desde o alvorecer na seara 
do Vapor de Zuquinha, 
até os pelos da venta!

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