VARZEANIDADE III,
por João Maria Ludugero.
Varzeamando-se, aprendi a ficar mais perto do Supremo Arquiteto
do Universo, quando vivi lá pelo interior da Várzea das Acácias,
entendi porque ter a necessidade de se irmanar
ali onde o terno e doce riacho do Mel se detém.
Alegria bebem todos os seres sem medo da cuca
no seio da natureza de Ângelo Bezerra:
todos os bons, e até todos os carrancudos,
seguem seu rastro a partir das onze-horas e dos jasmineiros
ao voo astuto dos bem-te-vizinhos do Maracujá de dona Melizinha.
Várzea nos deu beija-flores até na estação do estio do agreste verde
e um padroeiro nosso amigo leal até a morte: São Pedro Apóstolo;
deu força para a vida aos mais humildes na lida pelas quatro bocas
ao vento e ao João Maria Ludugero
que se ergue maduro e menino
levado da breca diante de Deus,
renovando suas esperanças vindo
a assanhar, desde o alvorecer na seara
do Vapor de Zuquinha,
até os pelos da venta!
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