AS MAIS SINCERAS PALAVRAS À MINHA ESTRELA DALVA,
por João Maria Ludugero
À toda evidência, digo, assim feliz, que abençoado e privilegiado é o ser que tem a chance de conhecer uma alma tão generosa, sensível e bela como a sua. Eternamente grato serei por ter nascido e convivido ao lado de uma criatura imcomparável e inesquecível.
Batalhadora, lutadora e guerreira, que agia com o pulso forte de uma gigante, e ao mesmo tempo com a candura de uma menina: terna mãe da doçura! Incansável defensora do justo e correto, tinha um coração maior do que ela mesma.Zelosa e autêntica no seu jeito de tratar as pessoas, percebia-se em seu olhar e em suas atitudes o quanto eras confiável e extremamente fiel aos seus princípios.
Sem dúvida, naturalmente conseguias encantar a todos com a sua personalidade, forte, única e sempre com uma sensatez admirável.
Sempre, dia-após-dia, foste apaixonada pela vida, por suas amizades e por sua família, possuías a capacidade louvável de abrir mão de si mesma pelo bem de outras tantas pessoas.
E até trazias no rosto a marca inconfundível de um magnífico sorriso lindo e iluminado, que contagiava as nossas almas e trazia paz aos nossos corações em desalinho. Através das suas atitudes e exemplos, ajudou a melhorar a vida de muitas pessoas, inclusive a deste poeta filho seu que escreve estes versos.
Lembrar do teu semblante e da tua essência é um exercício maravilhoso!!! é como se eu pudesse comtemplar a beleza encantadora de um anjo do céu. Linda! A senhora sempre foi linda! Possuía um encanto mágico, que deixava o mundo admirado com o seu jeito de ser tão digna e bela, tão repleta de fé e contentamento. Inteligente, singela, astuta, dedicada, uma ótima mãe, grande amiga de todas as horas e que possuía uma dignidade inabalável, que a caracterizava como responsável e competente.
Gostava de se vestir bem, nem que fosse debaixo de um simples tecido pintado e colorido em chita, ainda assim era bela, cuidava bem do corpo, das mãos, unhas, cabelos. Curtia a família em festança, gostava de um bom bate-papo numa roda de conversa e de dar boas risadas, pois tinha a primazia por uma boa amizade, enfim, vivia plenamente os momentos especiais em sua vida, sem medo da cuca, mas, se o receio chegasse, esbugalhava o fígado da peralta, até assanhando os pelos da venta!
Diante de todos e tantos atributos assim, que foram presentes em sua pessoa, já consigo entender porque lhe quero pra sempre tão bem, e no quanto o Supremo Arquiteto do Universo foi tão magnífico e grandioso quando nos presenteou com a senhora entre nós, dona Maria Dalva, minha estrela pra vida inteira!
A senhora sempre esteve bonita, iluminada estrela de todas as horas, desde o alvorecer, pelas onze-horas ou noite a dentro, a senhora sempre foi maravilhosa, possuía um espírito pra lá de estrelado e uma eterna essência muito especial. Todo o universo conspirava para que a senhora se sentisse contente a habitar o reino de Deus, desde o agreste verde.
Feliz, realizada e com a alma em paz, a senhora se foi brilhar no céu de São Pedro Apóstolo, e eu também estou aqui, torcendo sempre pela sua paz, e de alguma forma procurando achar motivos e ocasiões para lhe enaltecer a correr dentro e alto no meu coração de menino levado da breca, mesmo esperto, nostálgico e medonho a lhe fazer sorrir.
De uma coisa eu tenho certeza: Eu lhe amarei por toda a minha vida!!!
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