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terça-feira, 12 de agosto de 2014

ETERNA ESTRELA DALVA, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ETERNA ESTRELA DALVA,

por João Maria Ludugero



Bem sei na lida astuta
que não há princípio nem fim
na eterna diáspora
das estrelas cadentes,
tresloucadas ao léu
deslocando-se desvairadas
aos confins do firmamento,
cheias do vasto azul do céu
a lusco-ofuscar a lágrima que cai
nos meus olhos d’água
marejados de saudades!



O tempo não existe
para a estrela Dalva,
mas ela aparece de sentinela,
desde o alaranjar da tarde amena
e, só de vê-la, alvoreço e vespertino e a mente,
sem medo da cuca maluca, assanho e arrepio
até mesmo os pelos da venta!



Dia-após-dia, sem sombra e destino,
também vagarei, a contento, sem demora, com afinco,
pela singela beleza dos canteiros do jasmim-manga em flor,
hei de seguir a mesma rota da estrela alvorecida,
pelo interior das manhosas manhãs em acordes de sonhos
espairecidos a caminho da minha Várzea das Acácias!

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