AMIZADE PLENA,
por João Maria Ludugero
Dia-após-dia, não só de manjar,
Espelho-me em contentamento,
Em alegria, formosa centelha celeste,
Todos as criaturas se envolvem
Ali onde o mais doce voo se detém.
Dessa magia bebem todos os seres
No seio da natureza tão solta e astuta:
Todos os bons, todos os cabras da peste,
Seguem seu rastro de jasmim-manga.
E são tantas onze-horas nos dando cores,
De cor e salteado, em fugaz estripulia
De marias-sem-vergonha pelas quatro bocas,
Dão néctares de flores à alma encachaçada,
Dão beijos ao colibri entretido no vão das fantasias
E fazem de mim um bem-te-vizinho leal até à morte;
Dão-nos força para a lida a correr dentro e alto
E um tapete mágico e possante aos amigos-anjos,
Aqueles que nos elevam/guardam diante de Deus!
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