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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

POESIA NÃO TEM HORA

Escrevo poesia.
Escrevo com a alma
de dentro pra fora
vice-versando,
de fora pra dentro,
vou descobrindo o sabor
das palavras que me vão consentindo
escrever sempre, com afinco,
como um menino arteiro, levado,
que tomou gosto em pegar carona
nas crinas do cavalo-tempo,
contente da lida que só vendo
a tanger as letras, a pintar o arco
do que der na telha, avante na poesia.
Apenas. 
Há tempos escrevinho.
E sei que escreverei mais (e mais...)
Estarei (mesmo que distante)
Ao seu lado. Encantado.
Apenas... Escrevo poesia.
Algo assim como quem acha 
a alma nas coisas simples,
como um amante faz amor sem hora 
nem medo do porvir (que venha!), 
nem da dor se a dor chegar,
sem esperança de curar a dor, 
como faz o poeta a colher o dia, 
a apanhar sonhos, de súbito,
leira a leira, linha a linha, 
sem parar de se criar em versos. 
Escrever pra mim é mesmo sina. 
É riqueza. 
Apenas.

4 comentários:

  1. Poesia não tem hora, concordo e quando o poeta vive inspirado, poesia sempre dara conta do recado...Como voce escreve bem!
    Adoro ler-te sempre...

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    Respostas
    1. Olá, Simone,
      Boa noite!
      Realmente, hoje estou pra lá de inspirado. Abri a veia da poesia que está vertente a jorrar, a fazer nascer mais e mais poesias. Obrigado por aparecer sempre aqui no nosso cantinho. Volte sempre, isso só me estimula a escrever muito mais! TE ADORO, OUVIU DAÍ? É verdade você é muito dez!!! Beijos.
      João Ludugero, poeta.

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  2. Poema madrugador, de quem escreve por amor e por querer. Um abraço, Yayá.

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  3. Oi, Ludugero! Não tem hora mesmo, tem emoção de vários sentimentos em nossas vidas! Parabéns, poeta, pela sua autenticidade! Abraço, Célia.

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