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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A TENTAÇÃO DO AMAR-ELO SEM PUDOR

Sabes o que é tentação?
Teu olhar é atentado, sim.
Tua boca me tenta, e como!
Teu coração me sustenta, bem sei.
Sinceramente aprendi tentando.
Não quero mais ser solidão, atento.
Na tentativa de plantar querer,
ganhei novo ânimo, de súbito,
passei a bem-te-ver, sem pudores,
dentro dos zumbidos intermitentes
das asas dos colibris me estendi...
Ao bicar o amar-elo, me achei
numa flor de bem-me-quer
onde posso colher o dia, ao gozo,
engirassolarado assim, desperto,
até quem sabe, ligeiro, de certo,
recrio um clima e me deixo assim
tal qual um afoito zangão 
propício a entornar todo néctar
amor/tecendo

a dor no teu seio,
de pronto,

ao bel-prazer!

4 comentários:

  1. Parabéns!!!
    Senti a cor dos sentimentos!!!
    JAG DF

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  2. Um zangão amoroso assim haverá sempre profusão de tentações!
    Abraço, Célia.

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  3. Caro poeta, que texto maravilhoso!
    És mesmo um grande Poeta(por enquanto recuso-me a escrever Poeta com letra minúscula, pois pelo que de ti já li e reli, dá a ideia de tua grandeza estelar).
    Viajei no teu poema, e ora passo a ser fiel ao teu belo espaço, seguindo-te, ó jardineiro Poeta!
    Viajar faz bem à alma e melhora o ego de nós teus admiradores. Tua poesia é sensacional! Parabéns!
    Rubens Lima

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